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Paulo Afonso-BA, 26 de abril de 2024

Marconi Daniel impõe condições para aprovação de PL dos 16 milhões e afirma que o governo tenta “tapar o rombo”

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marconi daniel

PAULO AFONSO– Mesmo tendo sido voto vencido, o vereador Marconi Daniel (Podemos), marcou uma posição contrária ao projeto de suplementação orçamentária enviado pela prefeitura há uma semana, alegando que se tratava de uma pegadinha.

“Se pode afirmar qualquer coisa sobre a pandemia, menos que faltou recursos. Não adianta vir alegar que uma quantia dessas é para pagar a folha, que folha da moléstia é essa?!; que aprovamos mais 98 milhões para a Secretaria de Saúde e agora pedem mais 16, sendo que faltou remédios em Paulo Afonso, gastaram um absurdo desses e não teve médicos para atender as necessidades do povo”, argumentou.

O vereador explicou ainda que, o projeto só foi enviado à Câmara Municipal – já que poderia ter sido feito por decreto do prefeito Luiz de Deus (PSD)-, porque o governo procurou um álibi, sabidamente mexendo em verbas federais, no caso, 990 mil reais do Fundeb ( Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

“Diz de onde tira, secando todas as secretarias, e não diz onde vai colocar. Chegou tanto dinheiro aqui na Secretaria de Saúde, mas o professor não teve direito a receber um celular para dar aulas online (Daniel foi ovacionado pelos professores), nem sequer internete que preste tinha; não teve notebook, celular e os professores ainda correm risco de pegar Covid, e, por último, vem esse projeto para tirar 990 mil reais do professor. Enquanto a secretária [Alcântara, de Planejamento] não vir aqui explicar ponto a ponto, na minha opinião é um crime e eu não aprovo de jeito nenhum.”

A CPI explicará tudo

O projeto de suplementação orçamentária serviu de gancho para a oposição esquentar a pauta da CPI alegando descontrole financeiro da gestão:

“A UTI mais cara da região é essa. A mesma empresa cobra 700 mil reais por 40 leitos de UTI em outra cidade próxima e aqui, com 10 leitos, passa de 1,2 milhão, significa que o dinheiro do povo não tem valor. Por isso eu ressalto seu presidente, que um cidadão entrou com um pedido de CPI para a Coelba, enquanto nós, o Poder Legislativo cumprindo todas as formalidades estamos com a nossa CPI parada. Eu espero que o senhor dê continuidade para nós mostrarmos ao povo a transparência com o dinheiro público.”

 

 

O projeto passou por 9 votos a 4.

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