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Paulo Afonso-BA, 5 de maio de 2024

Emissários: “Não é estratégico forçar a renúncia de LD”; CCJ rejeitou atestado para mais 120 dias e exige laudo de junta médica

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PAULO AFONSO- O prefeito licenciado Luiz de Deus (PSD), segundo informou o ex-vereador Ivaldo Sales, “apenas ouve.”

A revelação veio à público no início do mês em entrevista do político à Anguiquinho. Desde então ficou flagrante que, as tais licenças renovadas por Luiz de Deus cumprem duas tarefas: segurar parentes em cargos estratégicos e cobrir as despesas pessoais do prefeito que, segundo afirmou hoje o vereador Jean Robert (PSD), “tem staff caríssimo com idas e vindas à fazenda com gasolina e motorista bancados pelo contribuinte.”

De resto, está evidenciado que Luiz não volta mais à vida pública. Contudo, como também é sabido, esse fardo nos ombros da população traz tremendo desgaste à imagem do prefeito em exercício, Marcondes Francisco (Progressistas), somando os salários de quase 70 mil por mês.

Exatamente por isso, não é consensual entre a oposição que seja a melhor estratégia forçar à renúncia. “Jean agora colocou o grupo numa encruzilhada, é capaz de doutor Luiz aparecer, seja como for. Já pensou se a junta médica diz que não é mais possível, Marcondes será beneficiado porque vai se livrar desses parentes de Luiz”, diz um emissário partidário do pré-candidato a prefeito Galinho (PSD), sob reserva, e acrescenta: “dá para deixar sangrar mais um pouco.”

Na visão do emissário, os dois salários são de tal sorte ultrajante que por si só garantem parte dos votos ao adversário Galinho. No entanto, Jean não quis saber se é estratégico ou não:

“Esse documento é mais um escárnio. Eu não tenho nada contra a pessoa de Luiz de Deus, mas eu sou fiscal e não existe ninguém maior do que a lei, todos são iguais perante a lei, e não existe uma pessoa que está há um ano e quatro meses ininterruptos de licença médica pendurado num atestado de quatro linhas”, disparou Jean, exigindo com isso que doutor Luiz passe por uma junta médica e seja submetido, consequentemente, ao regime do INSS.

Ele [Luiz de Deus] precisa ser submetido ao regime geral do INSS, prossegue Jean: “Tem de ir para a junta médica que o município deve apresentar. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) -cujo presidente é o próprio vereador- foi dentro da legalidade e decide pela não aprovação do atestado e condiciona à sua aprovação na lei que venha com laudo periciado por uma junta médica como manda a lei.”

O governo não tem força para reagir a absolutamente nada e, que seja dito a verdade, não se trata de desgaste para Marcondes, como bem observou a fonte. Pois isso não encontrou nenhum vereador governista que se animasse em defender o salário de Luiz.

O assunto, em resumo, é indefensável e de um constrangimento tangível, especialmente para os vereadores que pretendem bater à porta do eleitor em busca de votos. Não obstante é ele [o eleitor/contribuinte] o dono da fatura que banca toda a mordomia e não tem nenhum retorno nos serviços públicos que justifique isso, especialmente de saúde.

 

 

 

 

 

 

 

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