A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pela bancada de oposição está à espera da decisão do presidente da Câmara Municipal, Pedro Macário (DEM) para ser [ou não] realizada.
Macário foi reconduzido à presidência da Casa por unanimidade, obteve os 15 votos possíveis. Daí por que enfrenta uma espécie de pressão velada dos parlamentares que assinaram o requerimento da CPI.
De acordo com ele, antes de colocar o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) elaborado pelo vereador Marconi Daniel (Podemos), é preciso ter orientação do jurídico da Câmara Municipal.
“Eu preciso que eles [os advogados] façam uma análise, porque eu sou gestor, preciso dessa assessoria e depois entro no tempo hábil, legal, não vou passar ninguém ou atropelar nada”, disse Macário, acrescentando que será ele o responsável por tudo:
“Aqui não existe contraditório, mas eu preciso entender o processo, porque se der errado eu serei cobrado pelas decisões que tomei aqui. Então eu mandei protocolar, o que não estiver no Regimento Interno teremos que seguir a legislatura federal, por isso eu preciso de um tempinho.”
Perguntado se a sociedade pode ficar tranquila em relação à sua isonomia, Macário não titubeou: “Eu não sei o que é manobra, eu nunca fiz, nem sei o que é.”