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Paulo Afonso-BA, 26 de abril de 2024

“Um carro alugado por quase 400 mil, prefeitura, alugue um avião” debochou Marconi Daniel sobre o descomunal contrato

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PAULO AFONSO – É difícil até de acreditar. Mas como é sabido, o prefeito Luiz de Deus (PSD) vive à parte do que acontece embaixo do nariz.

Na sessão ordinária da Câmara Municipal desta segunda-feira 30, o vereador Marconi Daniel (Podemos), desafiado a elogiar o governo, pelo colega Keko do Benone (Avante), perguntou o que teria na gestão para ele elogiar diante das denúncias de corrupção que soma 900 páginas e que devem ser apresentadas ao público no processo de PCI.

“Se houver inocência das pessoas vamos falar, mas também vamos apontar os errados nessa situação. Nós não estamos aqui para fazer brincadeira política; eu quero dizer que Paulo Afonso inteira espera a decisão dos senhores, o que preza pela transparência e o que não acha que não deve ser investigado.”

Empresas de fachadas

“Foram dez empresas de fachada e apenas uma ganhou. Dinheiro do povo que hoje beneficia esses mesmos empresários. Então como eu posso elogiar um prefeito que assume que a prefeitura estar com esgotamento financeiro?, e sabe por que?, está aqui na CPI e se continuar com esse pessoal que está aí acabou Paulo Afonso!”.

Daniel também disse que a funcionária que passou 4 meses afastada da prefeitura, voltou, está na Ouvidoria, e ninguém, sabe, afinal, ela é culpada ou inocente?

O parlamentar apontou o descalabro nas ações da gestão, por um lado, falta medicação, médico e acumulam-se as demissões, e por outro, a prefeitura teve a coragem de alugar um único veículo pela espetacular soma de quase 400 mil reais.

“Foi chacota na cidade inteira, todo mundo dizendo que  um avião saia mais em conta. Nós não podemos fugir da nossa responsabilidade de apontar quem está levando os recursos do povo de Paulo Afonso.”

Ainda sobre contratos firmados para o aparato de atendimento da Covid-19, Daniel disse que uma cápsula para o leito de UTI era comprado à época no mercado por 5 mil reais. Porém para Paulo Afonso saiu a 34 mil, cada uma.

“Foi o valor mais caro do Brasil, e quando vamos investigar, são as mesmas empresas, a do Pet Shop e da Igreja Evangélica.”

O contrato

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