PAULO AFONSO – Adversários de Luiz de Deus (PSD), e nós da imprensa inclusive, pensaram que ele ficaria à descoberto, sem saber para onde levar a crise causada pela pandemia de coronavírus.
Percebam que bem no início, a imprensa abriu mão da sem cerimônia e explorou pessoas doentes ao bel-prazer das circunstâncias, desde que evidenciassem o fracasso do prefeito na condução da crise.
Isto alimentou os adversários que passaram a viver numa realidade paralela e/ou imaginária. Os adversários alimentaram o argumento que, afinal, Luiz não servia para nada: nem combatia a pandemia, nem fazia o que preste com o resto.
O problema residia [como faltam ainda três dias para as eleições: reside] exatamente em à realidade endossar o discurso, coisa que não ocorreu.
O prefeito trabalhou mais que seus adversários, o mais recente Anilton Bastos (Podemos) que não enfrentou crise semelhante; o município comporta-se bem em relação ao combate à Covid, está bem-administrado, ou seja, sem dificuldades para honrar compromissos e a cidade organizada.
Na política
No campo político o prefeito atraiu para si adversários com grande poder de fogo, disputados a peso de ouro, e tem um time robusto para encerrar a campanha como apontará [é certo] a próxima pesquisa: liderando as urnas.
Restou fantasiar um mundo no qual a maioria da população [do eleitor] acredita nas “fakes”, escuta as vozes do além-rio; acha que Anilton é oposição, e que a internet vai garantir a eleição para os descontentes.
Acrescente-se a isto: Mário Galinho quer ser considerado como político sério, e qual foi sua estratégia: respeito. Respeito a quem: tcham, tcham, tcham!