PAULO AFONSO – O vereador Mário Galinho (SD) disse, durante seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal desta 2ª feira 18, que embora tarde, foi importante que a situação da saúde do município ganhasse holofotes Brasil afora, repercutindo também a reportagem da TV Record, exibida na última sexta-feira 15, na qual um paciente, identificado com o prenome de “Breno” estava em Salvador com uma das pernas fraturas ainda sem atendimento.
Quando mostrado o paciente, o apresentador Raimundo Varela deu um cartão vermelho ao prefeito Luiz de Deus (PSD) e ainda sugeriu ao governador Rui Costa que perguntasse o que é feito com a verba da saúde no município.
“Tudo o que está sendo mostrado é o mínimo, porque por quase três anos eu denuncie várias situações piores do que essas que tomou um cartão vermelho: a remoção de pacientes sem médicos”, exemplificou Galinho e acrescentando que, “graças a Deus, o que aconteceu agora é um reflexo do que Paulo Afonso vem vivendo há anos. E eu espero que esse cartão vermelho sirva de lição para a prefeitura, o prefeito e o secretário de saúde, é impossível, é um absurdo o que acontece na cidade.”
Em seguida Galinho criticou o fato de a prefeitura usar as inaugurações para promover uma gestão “que tomando cartão vermelho em rede nacional.”
“Chega a ser um absurdo a gente ver vereadores falando em pirotecnia na Praça [Galinho referiu-se a Jean, na última quarta-feira 13, durante a inauguração da Praça Bráulio Gomes] e hoje quem tem respaldo para cobrar o que acontece na Embasa somos nós que votamos contra; eu quero saber o que está faltando para mostrar o nosso repúdio contra a empresa, com a população vindo há mais de vinte dias sem água?”
Os vereadores que votaram a favor se manifestam timidade, como foi o caso de Jean, só após o término do Grande Expediente. Cícero Bezerra (PP) e Irmã Leda (PDT), por exemplo, nem isso.
Não houve endosso por parte da Câmara sobre uma moção de repúdio à Embasa, sugerida por Galinho.