contato@ivonelima.com.br

Paulo Afonso-BA, 19 de maio de 2024

Gilmário Marinho encarou o governo, disse “não” ao PL dos milhões e alertou o prefeiturável Galinho: “Amigos não são todos”

Postado por:

Share on facebook
Share on whatsapp
a979411a-cde4-4670-8631-c8954e5aaa58

PAULO AFONSO– Desde as primeiras horas desta segunda (06/mai), o ambiente na Câmara Municipal era de guerra. Sendo possível imaginar até, que, os ânimos extrapolassem o debate e se chegasse as vias de fato, em liguem popular: aos murros. Porque a violência da linguagem usualmente adotada na Casa vem escalonada para se formar um ringue.

A Casa discutiria o PL que autoriza a prefeitura usar o restante do recurso tomado de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal, à época, 80 milhões de reais, para, nesse caso, destinar cerca de 6,5 mi (seis milhões e meio de reais) à obra da nova sede da Justiça Federal.

Daí por que a presença do juiz federal João Paulo Pirôpo à sessão. Nos bastidores, ficou ACERTADO, entre a bancada de oposição que, de jeito nenhum, nem mesmo se Deus mandasse, para lembrar Lupicínio Rodrigues, o projeto passaria. Como a oposição hoje sobra na Câmara, seria batata!

Há, mas há sempre um porém. Antes, é preciso dizer ao leitor o porquê da recusa: os vereadores que se colocaram contra, foi o caso de Gilmário Marinho (PSDB), justificou que:

“Essa gestão é uma imoralidade, se tornou um câncer no nosso município, e eu estava na plateia quando chegou para essa prefeitura riquíssima o projeto para empréstimo de 80 milhões que é legal, mas uma imoralidade que, por incompetência de gestores e secretários não saíram do papel”, disse o vereador.

Para Gilmário, a questão não envolve a Justiça Federal, mas o fato de que o governo quer mais dinheiro em ano eleitoral para, depois, dar o abraço de urso na população: “Eu repito e não me canso: onde estão os 80 milhões, só foi recapitalizando onde tem patrimônio do prefeito em exercício e isso é vergonhoso!”, reforçou Gilmário, levando a plateia ao delírio.

Por que não revitalizou o Centenário?, e a Praça do BTN?, isso foi durante quatro anos, prossegue questionando Gilmário, encarcando o governo, que já estava na lona: “Agora eu sou obrigado a dizer “amém” a esse prefeito irresponsável, jamais!”

 Bastidores

O posicionamento de Gilmário Marinho e de Bero do Jardim Bahia (PSDB) que foram para cima e mantiveram o apalavrado nas reuniões da bancada, agradou muito à população que já escolheu o novo rumo para Paulo Afonso e deposita esperança num possível governo do pré-candidato a prefeito Mário Galinho (PSD).

Não à toa, os dois, mais o presidente da Casa, Zé de Abel (PSD), saíram fortalecidos da sessão, pois não se deixaram levar por nenhum outro argumento, bom que fosse. Justo que fosse. Partiram para o desgaste, inclusive com colegas da bancada governista, contudo, ainda dentro da MPB, há uma lição a qual, Galinho não pode ignorar: “amigos não são todos”.

Apesar de o PL ter ido para as comissões, e ainda prevalecer a possibilidade de ser recusado, aliás, a disposição da bancada é para a recusa, o saldo foi o pior possível para quem pretende “reconstruir” Paulo Afonso.

A reconstrução, necessariamente, passa antes pela mentalidade. Para destronar uma oligarquia tão enraizada no poder como se vê agora, só resta acender uma vela, e precisa ser para um único santo: o povo.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *