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Paulo Afonso-BA, 26 de abril de 2024

Postulante à cadeira de Luiz de Deus, Anilton preparou a cerimônia do adeus

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PAULO AFONSO –  O dia ainda não tinha chegado à metade, na última sexta 23, quando a notícia que Wilson Pereira, secretário de infraestrutura e Ana Clara (Sedes) anunciaram que entregariam seus cargos, adiantando o choro e o ranger de dentes na prefeitura.

Um dia antes, o ex-prefeito de Paulo Afonso, acompanhado de correligionários andara pela área rural, recebido como pré-candidato em todos os cantos. Um dos acompanhantes do passeio disse ao Painel, em condição de sigilo: “Estamos aliviados porque Anilton mostrou que é um grande homem, não ia ficar na prefeitura suportando humilhação, e agora nós estamos livres para reconduzi-lo mais uma vez, pela 4º vez, como prefeito de Paulo Afonso, se Deus quiser.”

O prefeito Luiz de Deus (PSD), todavia, ainda não assinou as demissões. Apanhado de surpresa [apesar dos pesares], tenta, é evidente, barganhar para evitar o desastre já anunciado de uma junção que aniquilaria qualquer chance de uma reeleição: Anilton Bastos, Raimundo Caires, o deputado federal Mário Júnior (PP) e por que não: Mário Galinho (SD).

Convidado a ficar só olhando a gestão de Luiz de Deus, percebendo uma espécie de exílio vivido pelo vice-prefeito Flávio Henrique, Anilton preparou o bote e atacou na hora precisa: no momento de maior clamor pela aprovação popular  do empréstimo de 80 milhões de reais – que será feito junto à Caixa Econômica-, o prefeito corre o risco de ficar sem sua melhor secretária, numa pasta fundamental, como a Sedes.

Dividir o poder

“Há um projeto para que a Sedes seja desmembrada, dando poderes à subprefeitura do BTN”, comentou um vereador. Em outras palavras: caso seja aprovado pela Câmara, ficará nas mãos de Luiz Humberto, parte de programas sociais que hoje estão sob o controle de Ana Clara, como, diga-se de passagem, deve continuar.

Luiz de Deus tinha que tentar

É preciso reconhecer também que, deixando a prefeitura como estava nas eleições do ano passado, Luiz de Deus amargaria outro infortúnio. O desgosto de se saber prefeito, mas sem o domínio da máquina. Tanto foi assim que Anilton, de longe, deu uma votação superior ao deputado  João Bacelar (PL), frente ao desempenho de Luiz com José Carlos Aleluia (DEM).

“Agora quem precisa de Anilton é Luiz, e não o contrário”, finalizou a fonte.

 

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