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Paulo Afonso-BA, 5 de maio de 2024

Vice-prefeito Flávio Henrique foi decisivo para recuperar a receita municipal

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A prefeitura de Paulo Afonso este ano não antecipou o pagamento para que os funcionários brincassem as festas juninas, como faz sempre. Por uma simples razão: não tem recursos. Até o fim desta semana, projeta-se, deve ser pago.

A gestão de Luiz de Deus (PSD), contudo, pode respirar aliviada graças à intervenção, nos 48 do segundo tempo, do vice-prefeito Flávio Henrique, convidado a entrar em campo e salvar o governo, a contragosto. Aqui cabe dizer sem receio: dele e do prefeito.

A recuperação da receita em queda brusca, cerca de 39% do ICMC, dar-se-á nos mesmos moldes que ocorrera em 2016, e chegará aos cofres da prefeitura no próximo mês.  O valor mensal será recuperado em parcelas, porém, no que diz respeito ao retroativo será preciso outras ações.

Ainda de acordo os interlocutores de Flávio [porque o vice-prefeito ainda não falou sobre o assunto] “O governo teoricamente volta a ter sua pujança econômica – mesmo que todos nós sabemos que não tem funcionado-, e durante os seis meses esse valor que vai entrar, cerca de 18 milhões será apenas para pagar dívidas, o que significa dizer que é preciso economizar muito”, explica o interlocutor do vice-prefeito na condição de anonimato.

No mês de abril, a secretária de planejamento, Patrícia Alcântara, informou que “ o imposto caiu 36,90%com relação ao primeiro trimestre de 2018, impactando em uma diferença de mais de 11 milhões a menos que o mesmo período do ano anterior. O ICMS arrecadado de janeiro a março de 2018 foi superior a R$ 30 milhões, enquanto o arrecadado em 2019 gira em torno R$19 milhões.”

O estranhamento geral

Até aqui tudo ok. O que ninguém entendeu foi a demora da equipe econômica em acionar o experiente vice-prefeito Flávio Henrique que, em situação semelhante conseguiu reverter o processo na gestão de Anilton Bastos (Podemos).

Evidentemente que a decisão de colocar Flávio à frente do processo, desde sempre, passa pelo crivo político, e nesse campo, o que a gestão de Luiz de Deus fez até agora foi miná-lo.

O desgosto do vice-prefeito é tamanho que ele sequer comenta mais esse êxito na sua carreira. “Eles foram obrigados pelas circunstâncias a acionar Flávio, mas por ora ele não quer comentar o assunto”, revela a fonte.

 

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