RODOVIARIOS– Quando fui, ontem à noite, ao BTN, prestigiar o evento da pré-candidata a vereadora Jaciede Rodrigues (Solidariedade), confesso que fiquei surpreendida.
Jaci é professora, fala bem demais, encheu as dependências da churrascaria da família de gente que foi apoiá-la com boa vontade, pelo que conhece dela e atesto, durante as duas horas em que ficamos no Rodoviários, não houve um único pedido pessoal à pré-candidata.
Foi exatamente o contrário, muitos queriam saber como poderiam ajudar a divulgar mais o seu nome. A pedido dela, fizeram sugestões sobre carências do complexo de bairros, pois lá estiveram moradores do BTN e adjacências, e, também um fato a ser observado, os presentes fizeram questão de sair nas fotos com Jaci, sem falar na fila que se formou para atender as meninas que queria selfies – a pré-candidata também é fashionista.
Desculpe, Jaciede, mas é do seu pai, Edson, que eu quero falar.
Atento a tudo e a todos, mal Jaciede deu as boas-vindas aos presentes, e o homem recolheu-se a um canto e foi chorar, e chorou copiosamente. “Ela sou eu, eu sou desse jeito”, disse entre soluços. “Eu não dou para isso, eu não conseguiria!”
Acolhedor, fraterno e emocionado, “Seu Edson” foi a grata surpresa da noite. Ele conhecia as histórias por trás dos rostos. Sabia que tinha gente ali que sequer podia pagar uma passagem, tinha gente amiga de longas datas, tinha jovens, vizinhos, amigos, e ele, assim como toda a família de Jaci, era só orgulho.
Politica à parte, seu Edson deixou uma lição aos pais dos pré-candidatos: ele precisa ser amado, apoiado e escolhido, primeiro em casa. A família é o partido fundamental.
Após uma breve apresentação, todos sentaram-se à generosa mesa que Edson e Sônia preparam com afeto para todos.
