Depois da reunião havida terça-feira 23, na prefeitura, entre Luiz de Deus (PSD), seu genro, Luiz Humberto e treze, dos quinze vereadores, onde se discutiu a votação com urgência da renovação do contrato da Embasa, mais cedo, não se sabia ao certo como a pauta passaria. Só se tinha a certeza que seria com folga.
Contudo, depois do posicionamento de Moreirão (PSC), o clima ficou tenso porque o vereador estava entre os possíveis votos para a Embasa e, no entanto, se disse muito contrariado com os descaminhos da dita-cuja. Nessa altura, ficou a impressão de que ele poderia levar mais gente, e a coisa se complicar para o governo, que chegou certo de uma votação tranquila.
Bero do Jardim Aeroporto (PP), mantivera-se em silêncio. Mas seu semblante falava por si. Dos progressistas [considerando que Macário só votaria no desempate e Cícero Bezerra votou a favor] manteve uma coerência incomum para um partido que, há muito tempo não sabe, para usar as palavras de Jota Matos, “se é Maria, ou João”, o homem levantou-se e votou contra. A surpresa foi geral.
Terminada a sessão, Bero desfrutou do apoio popular, e foi cumprimentado pelos presentes.
Vale dizer: cada um sabe onde o sapato aperta. Com o voto de Bero, o placar ficou 9×5 para Embasa.