Enquanto os vereadores de Paulo Afonso fazem ouvido de mercador para os salários do prefeito Luiz de Deus [33.763 mil reais] e de seu genro, o administrado da subprefeitura do BTN, Luiz Humberto [44.346 mil reais] as redes sócias estremecem.
Os especialistas em eleições afirmam, quase que por unanimidade, que a próxima eleição municipal será reflexo do que aconteceu ano passado com as eleições presidências: decidida pelas redes sociais.
Caso isto ocorra – dados os fatos concretos do último pleito, em que um vereador conseguiu 8 mil votos sem dinheiro-, e todas as pessoas de bem torcem por isso, será a oportunidade única não só de destronar uma oligarquia mumificada, como dar ao Parlamento a chance de funcionar como Poder fiscalizador da coisa pública. Fato inexistente hoje.
O salário astronômico de Luiz de Deus (PSD) fora aprovado no fim de 2016, com o projeto de lei assinado por Marcondes Francisco (PSD), Bero do Jardim Bahia (PT) e José Carlos Coelho (PRB). Em plena crise, o País inteiro noticiou.
À época, o procurador do município, Igor Montalvão, explicou em entrevista à RBN, que Paulo Afonso não tinha crise. Na verdade, a crise só existe para os desmamados, que vem a ser a quase totalidade da população, parte desta desempregada, vale dizer.
Em relação ao mega salário de Luiz Humberto, é aquele tipo de coisa: nem tudo que é legal, é moral.