PAULO AFONSO- A impressão que se tem é que a sociedade pauloafonsina está anestesiada, e por isso, não se deu conta ainda, da grave, gravíssima situação do Hospital Nair Alves de Souza. Talvez só venha sentir mesmo quando precisar de socorro médico.
A prefeitura está à frente da gestão plena do Nair, há exatos 8 dias e logicamente não tem como resolver tudo num passe de mágica. Já herdou um monstrengo da Chesf.
Só resta ao poder público, a máxima transparência possível do real estado em que se encontra o Hospital. Porque se não o fizer, a realidade acaba revelando da pior forma possível.
Desde ontem, uma família sofre apuros no acompanhamento de uma criança que precisou fazer uma cirurgia de apendicite.
Para se medir a situação, de acordo com familiares, o menino ficou numa cama sem lençol. Após a cirurgia, não tinha o remédio indicado para a criança tomar. A mãe do garoto precisou comprá-lo.
Na manhã de hoje, sexta 08, a mãe teve que tirar a criança para fazer exames que saíram por 1.100 reais.
“Olha, não desejo a ninguém essa situação, hoje gastamos 1.100 reais com exames. É uma vergonha!, é revoltante!, resumindo: só teve agilidade nos exames porque falamos que poderia passar que pagaríamos, quer dizer, se fosse esperar pelo Hospital Deus sabe quando faríamos”, desabafou a avó da criança, cuja identidade manteremos em sigilo.
A prefeitura
Todo o caso foi passado à Ascom da prefeitura, e nos chegou a seguinte resposta:
“De acordo com a coordenadora do HNAS, não houve registro de falta de lençol. A crianca fez uma ultrassom e agora aguarda uma tomografia”.
Foto/Google.