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Paulo Afonso-BA, 4 de maio de 2024

“Eu queria é que o prefeito tivesse aqui”, diz Gilmário a representante do governo

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PAULO AFONSO – A Câmara Municipal toca ainda, há pelo menos 6 horas uma torturante audiência pública sobre segurança pública. Parte dos convidados já caiu fora, e por lá tem vereador para desmaiar com fome.

Não é compreensível como a Casa toca uma audiência pública, ainda que fosse para discutir o surgimento do universo, sem que haja um tempo de fala determinado.

Vereadores e autoridades vão ao púlpito, lá falam o que bem querem e pelo tempo que desejam – sem necessariamente ter relação com a pauta-, e o espectador e internauta que lute!

A coisa mais reveladora dita por Val, que representou o prefeito Luiz de Deus (PSD) em 10 minutos de fala, foi que o vereador Zezinho (Progressistas) “Já foi um grande sanfoneiro”, nas antigas.

Há tempos o Regimento Interno da Câmara precisa ser reformulado para uma adequação aos tempos de hoje.

As sessões são transmitidas ao vivo pelo Yuo Tube com vereadores sonolentos lendo centenas de requerimentos e uma pauta já conhecida por todos. Como se fazia na idade da pedra.

Por fim, a presença de Val foi menosprezada. O vereador Gilmário Marinho (Podemos) disse que queria era o prefeito “porque o município está ausente de promover ações sociais nas regiões em que é grande o índice de violência.”

Já Evinha (Solidariedade) que propôs a audiência, lamentou a ausência não apenas de Luiz de Deus, mas do vice-prefeito e do secretário da pasta.

Pois é, assim fica difícil.

Para além do desconforto de uma audiência pública em que se versa  genericamente sobre os males de uma determinada causa social – mas sem foco em como resolver o problema-,  ficou a sensação para quem bravamente acompanhou até o fim, que, no que tange à violência em Paulo Afonso, há de se esperar mais esforço do governo do estado [e municipal], principalmente nos recursos destinados à Pasta de Segurança Pública.

 

 

 

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