PAULO AFONSO– A julgar pelo andamento da sindicância instaurada pela prefeitura no setor financeiro da Secretaria de Saúde, após investigação do Ministério Público Federal acerca de supostas irregularidades na compra de respiradores, somente a funcionária O. G. S., será mesmo indiciada [ou não].
Há duas semanas, o ex-secretário de Saúde, Ghiarone Garibaldi, em cuja gestão foi responsável por tais compras, afirmou que afastar a funcionária “foi maldade”, acrescentando em entrevista posterior à Angiquinho FM que, “as decisões sobre compras eram colegiadas”, ou seja, passava por muitas opiniões do alto escalão.
Ghiarone também ressalvou a hombridade da funcionária e sua dedicação à época ao trabalho, e, por tabela, a dele própria. “Não assinaria nada ilícito.”
Ocorre que alguém o fez, ou por outra: sem quaisquer vestígios de irregularidades, passado todo esse tempo de apuração, o MPF não levaria adiante tais denúncias.
Daí por que expirado o primeiro prazo de conclusão das investigações da prefeitura – 23 de junho-, e apenas essa funcionária continuar afastada, com a suspeita de ter cometido ilicitudes, recebendo seus vencimentos em casa, agora por 4 meses, dado o que foi acrescentado com o novo prazo de conclusão, causa estranheza em qualquer pessoa que saiba juntar lé com cré.
Resta provado que se não houver endurecimento do MPF e/ou uma investigação independente no Legislativo, a sociedade será convidada para uma enorme pizza no final de agosto.
Veja:
Foto: Instagram da prefeitrua de Paulo Afonso.