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Paulo Afonso-BA, 18 de maio de 2024

Aliados forçados de Luiz de Deus, vereadores do Progressistas evitam criticar o governo e têm mandato apagado

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PAULO AFOSNO – Muito diferente de outros tempos, o Progressistas passa por apagão na Câmara Municipal.

Esta semana expirou o prazo de elucidação do caso da funcionária da Saúde, afastada por dois meses, com suspeitas de irregularidade, apuradas por uma sindicância instaurada pela própria prefeitura. Paulo Tatu e Zezinho nunca, em momento algum, tocaram no assunto na Câmara. Nem qualquer outra cobrança em tom duro contra uma gestão que vai muito mal no tocante à saúde.

É um tipo de submissão que não encontra paralelo até aqui, e pior, sem razão.

O vereador Zezinho acostumado a falar o que quer, se não for para criticar Bolsonaro, também não abre a boca. Paulo Tatu, às vezes, quando o assunto vem de uma questão lateral ou genérica, fala alguma coisa.

A pergunta inescapável é: o que o prefeito Luiz de Deus (PSD) fez para eleger os dois?, por que esses parlamentares [mas não só eles] entendem que, uma vez eleito, as necessidades do povo devem ser deixadas de lado em detrimento de acordos com o Executivo?

A reconstrução do partido

É compreensível que, sem político com mandato -quando os três vereadores que formavam a bancada do PP, Macário, Bero e Cícero Bezerra, caíram fora-, o deputado federal Mário Júnior tenha partido às pressas para remontar o grupo.

Mas como pode observar o que se passa hoje no município, e simplesmente abrir mão de qualquer crítica à gestão, baseado numa articulação arriscada que não lhe garante nenhum apoio no próximo ano?

Achar que vai sangrar até o fim do ano ou quando, finalmente, o prefeito anunciar apoio a quem o ex-deputado federal Aleluia pedir, é subestimar o sofrimento de muita gente.

Quantos aos vereadores, correm o risco de ficar sem mel nem cabaça. Acham que participar de um governo é garantia de uma vida mais fácil, agora ou no período eleitoral.

Atenção: quando o prefeito é Luiz de Deus, como ele mesmo já disse: “não tem colher de chá”, resumindo: nem benesses nem apoio popular.

 

Fotos: Câmara Municipal.

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