PAULO AFONSO – Diferente do que fizera há quase um ano, o diretor de jornalismo da RBN, Jota Bolsonaro de Deus, falou há pouco, com uma mansidão digna de um cordeirinho, sobre o imbróglio envolvendo as empresas de familiares do vereador Jean Roubert (PTB) e a prefeitura de Paulo Afonso que, por seu turno, colocou um ponto final na investigação.
Jota, como sempre, optou por atacar o mensageiro, classificou até de matéria “vagabunda” com aquela amnésia oportunista, esqueceu o que disse [ainda bem que as gravações estão aí] e permitiu que outros dissessem, sobre o vereador quando os dois estavam às turras e o Jean, para não ficar por baixo, o chamou de “asno”.
Agora, vejam que ironia do destino, eu, a pobre jornalista, é quem sou a culpada de tudo. O riso está liberado.
O tom da prosa só mudou quando Gil Leal entrou no ar, e foi, me permitam dizê-lo, homem.
Gil não só confirmou tudo o que falou como acrescentou o seguinte: “Eu sempre dizendo aqui quando o senhor [Jota Matos] está comentando, Paulo Afonso não existe oposição, um indivíduo diz que é contra o prefeito mais depois quando recebe o benefício passa para o lado do prefeito, e aí não porque ele [Jean Roubert] está do lado do prefeito que eu vou dizer que ele é um inocente, ele não é inocente!”
Gil disse ainda: “É uma palavra minha, você [Jota Matos] não tem nada a ver com isso, é Gil Leal, agora se tem acordo e o vereador diz que o prefeito [Luiz de Deus ] é isso e aquilo e depois volta atrás e vai para o lado do prefeito, aí as denúncias contra ele não é problema do repórter”. Jota o interrompeu “Pronto!, pronto Gil”, mas Gil retornou: “Eu quero dizer ao povo de Paulo Afonso, viu Jornalista [eu] que eu não concordo com o que decidiram na prefeitura, o povo pode pensar que estamos barganhando na prefeitura e voltei atrás, de maneira alguma, a denúncia que eu fiz é verdadeira e eu não abro um palmo.”
Jota tomou novamente a palavra e continuou investindo contra a imprensa, sem em momento algum perguntar: por que Luiz de Deus, tu conhecido como “Luiz honestidade de Deus, aceita ser chamado de “coronel”, aceita tudo o que disseram de ti, e agora põe fim à investigação como se nada houvera?”
Que nada gente! Melhor quando não se gosta da mensagem atirar no mensageiro.