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Paulo Afonso-BA, 30 de abril de 2024

Incontroverso: Luiz e Paulo sempre estiveram do mesmo lado; Anilton, como diria Jean foi o chutado

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PAULO AFONSO- Sejamos frios porque a paixão turva a vista. Conviria ao prefeito Luiz de Deus (PSD), então candidato à assembleia do estado, há quatro anos, unir o grupo em torno da candidatura do irmão Paulo de Deus – já que este teve novamente o desejo de disputar o pleito, o único empecilho àquela altura era a resistência do grupo do prefeito Anilton Bastos (Podemos) por querelas, sabidamente antigas.

À diferença do irmão mais velho, Paulo de Deus é afoito. reunido com caciques do MDB, no Clube dos Velhinhos, e eu sei porque estava ao lado dele, cobrindo o evento [desde sempre sem medo] com as coisas ainda por se resolver, com Geddel Vieria Lima observando, cravou Paulo: “Eu não tenho medo de prefeitinho”, “Prefeito que persegue o pequeno para mim é frouxo”.

O saudoso Antônio Alexandre vibrou no momento, lembrando uma série de demissões na prefeitura que ocorreu a gente indicada por ele.

Com a estridência à época da fala de Paulo, Luiz de Deus, em entrevista à RBN, confessou que iria para “o sacrifício” porque a coisa toda ficou inconciliável, após tais declarações de Paulo.

Então notem que nunca houve entre os irmãos quaisquer atritos. Anilton encampou a campanha “sacrificada de Luiz de Deus”, e foi para o tudo ou nada, num pleito  que parecia impossível, dado o desgaste de estarem os dois irmãos em disputa e mais: unidos aos progressistas com Raimundo Caires correndo por fora.

De tão complicada a campanha só foi revertida para Luiz de Deus na trincheira derradeira. E no BTN – e aqui muita gente vai ficar com raiva- , ao trabalho daqueles que hoje tomam o fel dado por Luiz de Deus.

Quem estava na prefeitura sabe, não fosse os três mandatos de Anilton Bastos, em hipótese alguma Luiz de Deus venceria o irmão e por uma questão simples: ele nunca o atacou; nunca comparou gestões, pelo contrário, ambos se admiram e na campanha não foi diferente.

Eis que, passada o combate, me permitam mais uma vez, em fevereiro de 2017, eu disse: Luiz e Paulo, conversam e o mais nova vem ajudar o irmão. Fui massacrada. A bem da verdade demorou um pouco, mas finalmente Paulo de Deus chegou e vai complicar o enredo.

Anilton ficou de fora desde sempre

Na manhã desta quarta 28, Jota Bolsonaro de Deus, ainda pediu um milagre, disse que falta aos dois rompidos, Luiz e Anilton, “calçarem a sandália da humildade”, Jota, tenha coragem!, como o senhor diz ter, o grupo de Anilton credor desta gestão, foi atropelado, exilado e diminuído ao longo desses quase três anos. O que lhe restava fazer?

Dados os fatos, resta claro que nunca houve separação entre os irmãos, e aqui, eu preciso corroborar com o que disse o vereador Jean Roubert (PTB), quando estava na oposição, “Anilton foi chutado!”.

A partir de agora, e será objeto de outros textos, vamos ver como reagirá o povo.

 

Um comentário

  • O nome disso é “ Estelionato eleitoral”. Fingiram um embate que não existia … Resta agora a Anilton, caso venha candidato, provar que não fez parte dessa absurda manobra, que teve como principal vítima os eleitores de Paulo Afonso. Essa família vê a prefeitura como um reino, uma propriedade particular, que o diga o vice Flávio Henrique que ousou e ainda ousa pensar diferente do Rei, ou seria dos Reis, e por isso está hoje na prefeitura literalmente sem ter o que fazer.

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