A administração de Mário Galinho, que já começou cercada de expectativas e promessas ousadas, hoje parece mais com um telhado furado do que com uma gestão sólida. A goteira das incongruências vem pingando incessantemente: decisões contraditórias, promessas não cumpridas, erros administrativos graves e uma condução política cada vez mais desgastada.
A metáfora do balde não é por acaso — ele já está quase cheio. Cada erro, cada tropeço, cada palavra mal colocada soma mais uma gota nesse reservatório de insatisfação. O problema? Quando o balde transborda, o estrago costuma ser maior do que o esperado.
Os aliados, que um dia ergueram Galinho como uma alternativa inovadora e confiável, hoje observam de forma desconfiada seus passos. A fidelidade na política é frequentemente movida por conveniências, e basta o sinal de que a nau está afundando para que muitos saltem fora — ou até ajudem a afundá-la mais rápido.
O risco de um “tapete puxado” é real. Mário Galinho pode ser vítima da própria falta de coerência. Seus aliados, cansados de justificar o injustificável, podem optar pela sobrevivência política em detrimento da lealdade pessoal. Afinal, quem quer ficar preso a um governo que escorrega mais do que avança?
A população observa. E a história tem mostrado que líderes que ignoram os sinais de alerta acabam afogados nas próprias decisões mal calculadas. A pergunta que fica é: Mário Galinho conseguirá tapar os buracos antes que o balde transborde de vez?
Por Jr Padão.