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Paulo Afonso-BA, 31 de janeiro de 2025

Pionório detona gestão iniciante do Galo: “Imatura, vingativa e caótica”

MARCELE

PAULO AFONSO- A advogada Marcela Pionório (Republicanos), convidada do Ronda, resumiu de forma espetacular em três palavras, como diz àquele bolero: “/ com três palavras te direi tudo o que sinto…/”, contudo ao contrário das belas palavras “O quanto te quero”, Pionório detonou o 1º mês de gestão do Galo (PSD), classificando de “imatura, vingativa e caótica”, é preciso dizer que ela não poderia ter sido mais iluminada.

Para começo de conversa, Galinho não chegou ontem de Marte, foi vereador e passou 4 anos dizendo que seria uma espécie de mago da gestão, diz Pionório: “Ele (Galo) se uniu a toda àquela base do Legislativo que já vinha negligenciando a fiscalização, formou o grupo político e disse que iria resolver […]; ele já conhecia o relatório resumidos das execuções financeiras do município, quanto recebe e quanto deve, todas as informações no Diário Oficial. Se a equipe técnica não o alertou ou se quis fazer vista grossa que foi escolha, mas nós já sabíamos das despesas e, portanto, não é justificativa vir dizer que há caos quando todos já éramos cientes dos problemas.”

Imaturo

“Algumas medidas até parecem que são boas, mas para quem não tem experiência são caóticas”, prossegue Pionório exemplificando: “Exonerou todos os cargos comissionados como se fosse vingança, isso é falta de preparo. A porta de entrada dos tributos está caótica e todo empresário sabe.”

Setores travados e incompetentes

“Deveria ter dado continuidade aos serviços e aos poucos ir tomando as medidas que julgasse necessárias. Afastaram todos os aposentados, porém, em alguns casos, somente aquele servidor conhecia a execução do serviço”, diz Pionório e acrescenta: “Foi um ato cruel a exoneração sem medida e sem critério de todos os contratados na última seleção pública da saúde dentre outros.

A advogada foi explicita sobre atos gritantes de improbidade. “Se houvesse uma oposição atuante já caberia ações nesse sentido.”

O sofrimento do cidadão que precisava do serviço médico

“No outro dia após o decreto, eu estive na UPA, vi muita gente chorando e aflita sobre a situação dos parentes que estavam internados. As pessoas precisavam de carro para ir fazer exames e não tinha ninguém para dar atendimento”, conta.

Saúde prejudicada

 De acordo com Marcela, toda a operacionalidade do sistema de saúde está prejudicada. “Eu não consigo entender esse aperto financeiro no qual você trava toda assistência à saúde e compra um Software por 700 mil reais. A assistência das pessoas não é como numa empresa privada, que você para acabou.”

São 20 mil pessoas cadastradas no Bolsa Família e como essas pessoas vão se mover, questiona a advogada: “Uma demissão em massa de médicos, serviços fechados, então que tipo de privilégio a gestão quer atacar?”

 

Um comentário

  • Estou impressionada. Dra Marcela deu uma aula. E que aula!!!! Que mulheres, Marcela, Ivone, Jaciede. (Todas tem muito mais c…..lhão ….que muito homem) Estou impactada!

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