PAULO AFONSO– Como um raio. Chegou à mesa do prefeito (Progressistas) o projeto de lei que cria uma classe de 17 marajás, que se deram aumento no rendimento de 41%, ou seja, de 12 para 17 mil reais, e, para a surpresa de ninguém, foi sancionada instantaneamente pelo prefeito. Uma rapidez incrível, dado o fato, vale lembrar, que na outra semana, sem mais delongas, a Câmara deu um pomposo Orçamento ao governo que, na falta de outras urgências, comprou 2 milhões em livros. Só para registro, são 09 de dezembro.
Resta claro que, tudo o que acontece na prefeitura conta, para dizer o mínimo, com a complacência da Câmara. Prefeito e vereadores endinheirados se dão as mãos nesse caloroso abraço pago pelo contribuinte que, precisa ter cuidado ao andar pelas ruas, para não esbarrar nos sacos de lixo empilhados.
Coragem, fé e determinação: “Eu quero dizer ao Keko (vereador que não conseguiu à reeleição) que, antes do nome mandato existe um nome chamado Marconi Daniel, para que a gente continue andando ao lado do povo, tendo o sentimento do povo e trabalhando incansavelmente”, diz o vereador que se despede da Câmara Municipal após 12 anos consecutivos.
Daniel deixa, especialmente nos últimos mandatos, eleito em primeiro lugar, um grande legado e um trabalho que vai manter em parceria com o governador Jerônimo. “Estamos avançando na questão do nosso Hospital Federal e eu vou acompanhar todas as etapas até que Paulo Afonso tenha o Hospital que merece”, destacou.
Marconi, ainda sobre o subsídio dos marajás, disse que a pressa do prefeito Marcondes em sancionar a lei foi de causar estranheza: “Foi uma rapidez incrível, enquanto temos várias leis que passam mais de ano aqui e não recebem qualquer atenção do prefeito. Isso me traz muita preocupação: qual é o interesse do prefeito que está saindo em fazer isso tão rápido?”, questiona.
Daniel disse que vai acionar a Justiça. “Se quiserem manter que o façam, menos com o meu voto.”
O vereador concluiu o discurso avisando que deixou uma emenda para que a margem de manobra no Orçamento continue ainda em 30%. “Espero que a Câmara mantenha o controle que, mesmo com os projetos passando por aqui o governo ainda não faz o acertado com a Casa, 30%, portanto, é constitucional.”