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Paulo Afonso-BA, 25 de novembro de 2024

Jean conclama união das instituições para salvar o município: “Chega de discurso negativo, precisamos de saídas”

PAULO AFONSO– O líder da oposição, em breve, liderança governista na Câmara, assegurou nesta segunda (25/nov), que o rombo fiscal gira em torno de 400 milhões de reais. Um valor assustador que quase alcança a previsão orçamentária, e que deixa desafios instransponíveis para a nova gestão, se, segundo pontuou o vereador, o espírito não for de união para salvar o município.

“As entidades, a sociedade organizada, que todos possamos nos unir, para que possamos encontrar saídas para Paulo Afonso, porque o povo aí fora está esperando que, em janeiro, uma varinha de condão vai acontecer e mudar da água para o vinho. Não vai, estamos num barco à deriva”, enfatizou Jean Roubert (PSD).

Não temos tração econômica, vivemos de repasses, prossegue o vereador: “O comércio combalido, então àqueles que não conseguem pegar dinheiro no banco, vai ao agiota – muitos por conta do governo irresponsável, temos que dizer a verdade.”

É preciso sair do conforto

Adiante, Jean disse que passada a eleição, cumpre às lideranças políticas acabar com “discursos maledicentes” e procurar ajuda de suas respectivas lideranças políticas:

“Não é hora de levantar bandeiras do quanto pior melhor, chega! Nós estamos no momento que, ou nos unimos, ou Paulo Afonso ficará uma cidade sem eira nem beira, eu volto atrás, lembrando o saudoso Eduardo Campos “eu acredito em Paulo Afonso”’.

Jean conclamou as organizações ligadas ao comércio, as escolas e faculdades para que cheguem junto. “Não vamos apontar pessoas, se quer o bem de Paulo Afonso discuta com seu líder uma saída.”

Ainda sobre a situação vexatória das contas do governo, o vereador disse que, nesse momento, o atual prefeito “foge para não assinar papel”.

“Se tivessem ganhado a eleição o nosso destino era o inferno. Mas se fez justiça e povo que detém o poder mudou o curso da história. Vamos agora nos unir e procurar a política de harmonia.”

Respondendo a Marconi Daniel sobre a CPI, o vereador disse que lutou por todas as bandeiras. “O meu limite é a lei, a Constituição e o Regimento Interno. Eu ratifico o meu comprometimento com todas as investigações, porque sei das denúncias. Foi colocado o requerimento, ele requereu o desarquivamento das respectivas CPIs, porém, é um tema antirregimental, não se pode pedir com requerimento o desarquivamento de outro requerimento, só se podia fazer se fosse projeto.”

De acordo com Jean, as CPIs só poderiam sair se, mais uma vez, Daniel apresentasse uma nova campanha, com novas assinaturas. “Sobre a CPI da Saúde, o presidente Zé de Abel cumpriu uma ordem judicial, se quiser abrir é necessário, é preciso apresentar outro.”

 

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