PAULO AFONSO- Na sexta passada, o líder da oposição, Jean Roubert (PSD), acompanhado dos colegas Paulo Tatu (PSDB) e Gilmário Marinho (PSD), foi ao Ministério Público para forçar o gestor municipal, Marcondes Francisco (Progressistas), a dar continuidade aos serviços públicos. Nos próximos dias sairá a comunicação oficial do órgão sobre uma possível ação.
Nesta segunda (04/nov), Jean perguntou onde estão os líderes do governo, prefeito e secretário de Saúde, no momento em que a pasta passa por situação nevrálgica: servidores sem pagamento e unidades hospitalares colapsadas. “O comandante abandonou o barco (referindo-se a Marcondes); e o secretário de saúde está passeando, segundo me disseram, num resort”, afirmou Jean, para a incredulidade geral.
Ou por outra: os ratos saem primeiro da embarcação inclinada. “Cadê o líder da cidade?, o prefeito não atendeu ao nosso requerimento – em que pese também não atender no gabinete- abandonou o barco literalmente”, diz o vereador que havia aprovado na outra semana, a convocação do prefeito.
“Não vou dá galinha à raposa”
Ainda sobre os polêmicos projetos do governo que solicitam suplementação orçamentária, na casa dos mais de 20 milhões de reais, o vereador insistiu que, na verdade, trata-se de um cheque em branco. “No momento em que aprovarmos a suplementação não teremos mais controle sobre nada! Não confiamos no governo e temos que ter responsabilidade com o povo de Paulo Afonso. Não vou dá galinha à raposa.”
Para o líder só há uma solução imediata: acelerar o processo de transição. “Para que possamos conhece a realidade das contas públicas se faz necessário abrir a transição para que o governo que foi eleito possa participar de forma clara. Eu penso que, só no diálogo, entre os governos eleitos mais a participação da Câmara, nós podemos enfrentar esse problema crônico.”
