PAULO AFONSO- “Aqui ninguém quer discussão, estão com ódio do prefeito”, disse agora há pouco um vereador a esta jornalista, sob a condição de sigilo. Acontecia na Câmara de forma sumária a recusa dos projetos de suplementação do governo, nos quais a gestão deixou evidente que, sem esse amparo legal, não teria como liquidar o pagamento dos servidores da Saúde.
As suplementações somam quase 24 milhões de reais.
Os vereadores ainda estão no embalo da campanha. Basta ouvir os discursos. A essa altura dos acontecimentos ninguém está preocupado com o servidor público, alvejado diretamente por essa decisão, a meu ver, perigosa, punitiva e assujeitada.
Antes, a Casa poderia oferecer uma alternativa e aprovar, ainda que parcialmente, para garantir o pagamento imediato dos servidores. O vereador Zezinho (Progressistas) foi certeiro: “Vão passar fome, os professores e os funcionários da saúde vão morrer de fome.”
Concluo: a Câmara, de forma vingativa rejeitou os dois projetos de suplementação orçamentária e contratou um problemaço para o município.