PAULO AFONSO– O diretor de Jornalismo da RBN, Jota Matos, disse hoje que, a questão maior do Projeto de Lei do Executivo, votado e reprovado pela oposição na última segunda (20/mai), era a geração de empregos.
O PL do governo pedia autorização da Casa para tomar o restante do empréstimo dos 80 milhões de reais, dos quais 70 milhões já foram utilizados, portanto, restaram 10 milhões, junto à Caixa Econômica Federal e, por 7 a 4, foi recusado.
“Eram 10 milhões de reais para fazer construção, então tiraram a esperança de 200 ou 300 trabalhadores. A tese é sobre os empregos e não interessa quem será o executivo que for eleito, ele tem que mostrar capacidade”, disse.
Jota ainda relembrou que, na ocasião da votação para adquirir os 80 milhões, em 2019, deu empate, e o então presidente da Casa, Pedro Macário (União), foi o voto de minerva. “Por que aprovou numa ocasião e reprovou na outra?”, questionou.
Para ele o que está em jogo são interesses políticos.
O outro lado
O diretor da RBN fez comentários acerca da votação, também na última segunda, sobre o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que reprovou o atestado de uma médica solicitando outra licença médica para Luiz de Deus e, com isso, a continuidade do pagamento do salário de prefeito.
A oposição liderada pelo vereador Jean Roubet (PSD), reprovou o atestado e exige que Luiz de Deus seja submetido a uma junta médica. Nesse caso, houve equívoco de Jota no que diz respeito ao posicionamento dos vereadores governistas.
Por telefone eu expliquei: “A bancada governista se negou a votar, nem “sim”, nem “não”, se absteve; agiram de forma covarde porque evitaram se posicionar diante do que eles acham que é certo.”