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Paulo Afonso-BA, 21 de novembro de 2024

Milhares de católicos festejam Nossa Senhora de Fátima na festa que cresce a cada ano

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PAULO AFONSO– O município que tem uma das maiores celebrações católicas da região  no dia 04 de outubro por terra e pelo sagrado Rio São Francisco, agora, sem que São Francisco sinta-se ameaçado, ao contrário, devoto que era de Nossa Senhora, tem a segunda gradíssima festa: o trezenário de Nossa Senhora de Fátima, celebrado hoje, 13 de maio, dia da primeira aparição da Virgem Maria aos três pastorinhos, em Fátima, Portugal.

Crianças encenam os pastorinhos de Fátima.

Antes novenário, a festa ganhou mais três noites e, a cada ano atrai mais devotos ao redor de Paulo Afonso. A procissão saiu pelas ruas adjacentes à Catedral, às 18h, com a imagem de Nossa Senhora no andor absolutamente deslumbrante seguido por milhares de fiéis.

O bispo dom Guido Zendron presidiu a santa missa festiva concelebrada pelos párocos das igrejas que formam a Forania 1 da diocese, mais o pároco da Catedral, José Raimundo, anfitrião de muitos clérigos que vieram a Paulo Afonso nestes dias.

Procisssão de Nossa Senhora de Fátima passa pela Rua Padre João Evangelista.

“A verdadeira felicidade nasce quando eu aceito depender daquele que me criou. Nenhum de nós existia, e agora existimos. Nossa Senhora aceitou depender, aceitou viver sua vida não como escrava, não como serva – mas em plena liberdade”, iniciou dom Guido a homilia.

Dom Guido Zendron bispo da diocese de Paulo Afonso.

De acordo com o bispo, a grande tentação da humanidade é encontrar liberdade sem laços, dom Guido prossegue a homilia: “Não somos nós que decidimos a nossa vocação, não somos nós que decidimos qual deve ser o nosso presente ou futuro, é no depender. Quantas vezes Nossa Senhora precisou mudar o que tinha em mente, assim como os santos, iniciaram uma história e terminavam em outra, mesmo sendo perseguidos. Se o nosso depender e o nosso acolher não criar entre nós laços familiares é porque a nossa fé é bem pequena. E é Santo Ambrósio que nos diz “vejam bem quantos senhores têm aquele que rejeita um único senhor”, quem rejeita a Cristo se torna escravo de muitos senhores: a ideologia, o que os outros acham de mim, o sucesso…, então quando eu vivo a liberdade ligada à dependência e a caridade ligada ao acolhimento nasce a graça da evangelização.”

 

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