PAULO AFONSO– Em sua primeira abordagem como líder da oposição, Jean Roubert (PSD), não pôde se ater aos problemas da população, porque o púlpito estava politizado demais. Foram trazidas questões da polarização nacional que dominou a política em 2022 como se fossem parte da eleição que está em curso.
O líder foi claro: “Votei no PT porque acreditei na proposta de Lula; apoiei o senador Otto Alencar – que é do nosso partido – e apoiei o governador Jerônimo desde que foi lançado, quando ele tinha 3% das intenções de votos e apoiei o deputado federal mais votado da Bahia, Otto Filho, e meu deputado estadual Paulo Rangel, isso significa dizer que não existe essa de exclusividade, todos contribuíram, especialmente Paulo Afonso – que 80% vota em Lula”, iniciou o vereador, rebatendo falas de Marconi Daniel (PV) para quem a eleição municipal é reflexo de Lula x Bolsonaro.
Agora abordamos temáticas que mostram o sofrimento do nosso povo, do munícipe, prossegue Jean: “Eu sou candidato, votei nesse grupo e a campanha passou, continuo parceiro deles, mas vamos nos voltar para os problemas paroquiais, da cidade.”
Jean negou com veemência que haja duas oposições: “A meu ver, não cabe confundir o eleitor, não se trata de quem é Lula ou Bolsonaro, isso passou, agora com maturidade vamos nos resolver aqui. Vamos caminhar no trilho do projeto que acreditamos. Eu acredito no pré-candidato Mário Galinho que vai nos permitir um caminho, mas o nosso antagonista, o nosso opositor para a eleição é o governo municipal, e não é por pessoa, mas pela causa, pelos problemas que se avolumam a cada dia.”
Jean concluiu dizendo que o adversário, Marcondes (PSD), sabe exatamente onde pisa. “Não vou subestimar um político 8 vezes vereador e três vezes presidente dessa Casa; não podemos subestimar o apoio de um deputado que trabalha e é atuante [referindo-se a Mário Jr], todas as peças estão se juntando. Respeitamos, mas não tememos.”
Foto ASCOM/Jean.