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Paulo Afonso-BA, 23 de novembro de 2024

Baronesas voltam a se acumular no balneário Prainha e donos de quiosques temem queda no movimento no início do verão

As chuvas que pegaram os pauloafonsinos de surpresa na penúltima semana do ano deram os primeiros sinais do verão. Mas essas mesmas chuvas que precederam a chegada da estação mais quente do ano trouxeram visitantes que não são bem vindas: as temidas plantas aquáticas chamadas popularmente de baronesas voltaram a aterrorizar os proprietários de quiosques do balneário Prainha, ameaçando afugentar os turistas, o que resultaria na demissão inevitável de funcionários, devido à queda no movimento.

Numa cidade que passa por graves problemas financeiros causados por negligência de atuais agentes públicos, serve ovo no restaurante popular e não tem recursos sequer para festejar o Natal, o verão é visto como a mola propulsora do esperado fluxo de turistas na chamada alta temporada.

Mas para fugir da responsabilidade de retirar as baronesas da Prainha e entregar o presente de grego à Chesf, o Governo Municipal escolheu como menina dos seus olhos o complexo de lagos do antigo Acampamento. Enquanto isso, no ponto turístico que deu origem à famosa Copa Vela, os proprietários de quiosques amargam o prejuízo e lamentam terem que dispensar a mão de obra de colaboradores, pais e mães de famílias que têm naquele trabalho nos finais de semana sua única fonte de renda.

 

Por Washington Luís.

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