PAULO AFONSO– O governo teve vida difícil nesta segunda (11/nov), na última sessão oficial do ano. O líder da oposição, Marconi Daniel (PV), foi uma das grandes pedras no caminho do rolo compressor com o qual o governo achava que iria finalizar o ano no Parlamento.
Marconi enfatizou que, jamais aprovaria uma margem para modificações no Orçamento maior que os 30% diante do caos administrativo no qual vive hoje o município, tendo como parâmetro o Orçamento de 2023.
“Aqui não tem oba-oba, nem blá blá blá, nós não vamos bloquear o senhor prefeito, mas temos que ter o controle. Eu quero saber o que foi feito do Orçamento da Agricultura porque durante o ano todo o que vimos foram pessoas passando sede na área rural”, relatou.
O líder explicou que ficou provado o descontrole da gestão quando, por último, chegou o projeto da suplementação orçamentária pedindo 17 milhões de Orçamento. “A bancada de oposição trabalhou de forma incansável por 3 anos mostrando a irresponsabilidade dessa gestão, e agora nós vamos exercer o controle necessário para que a população não sofra tanto no próximo ano, como aconteceu agora.”
Marconi convidou seus liderados para subirem ao púlpito, dando as boas-vindas ao vereador Keko do Benone (Avante), e disse que fará as adaptações justas para acolhê-lo. Foi um momento importante para o vereador que saiu ferido do governo, humilhado.
O líder da oposição, ainda durante a discussão dos projetos, mais uma vez, mostrou que o Parlamento é a voz, os ouvidos, braços e pernas da população e que sem uma oposição atuante, como a dele, o governo não seria só ruim, mas cruel. “Enquanto eu estiver aqui ninguém vem passar por cima não”, avisou.
Marconi tem sido ao longo desse mandato, mas que um vereador, é um aliado, um amigo do lado mais frágil da sociedade. Cobra mais cestas básicas, fraldas geriátricas, estradas, água potável – por incrível que possa parecer -, mas Saúde, comida nutritiva no Restaurante Popular, mais educação, enfim, fez por merecer o tamanho que tem hoje.