PAULO AFONSO– Sabidos apenas recentemente, os números de um final de semana voltado para o empreendedorismo feminino, durante a 2ª Edição da Feira, realizada no BTN, no final de outubro, deixam claro o retrocesso econômico vivido pelo município nas mãos do grupo político de turno.
A Feira da empreendedora é uma realização da vereadora Evinha (Solidariedade), política de oposição que, articulada ao deputado federal Bacelar (PV), conseguiu dar uma excepcional estrutura à 2ª Edição, com apoio do governo do estado.
A prefeitura que se manteve distante do evento, apequenada politicamente e sem uma alternativa que lhe fizesse sombra, viu 60 mulheres fazerem negócios que, segundo o levantamento do gabinete da vereadora, somaram 100 mil reais e empregaram 300 pessoas em um único final de semana.
Os números dão uma dimensão da perda diária de oportunidades. Evinha comentou recentemente, em entrevista a um podcast que, “não precisa serem realizados eventos grandes, os pequenos também movimentam a economia desde que bem planejados.”
O problema é que a prefeitura não faz nem uma coisa nem outra. Reativar a economia com um planejamento sustentável não parece ser prioridade de uma gestão que, há duas semanas do Natal, não colocou ainda um pisca-pisca na rua.
A iniciativa de Evinha e das empreendedoras que apostaram nela é um alento, porque deixou claro que há soluções possíveis para destravar o 3º setor e expandir as oportunidades para o maior número de pessoas possíveis.