PAULO AFONSO– O projeto Luiza de Deus deputada não vingou. Passado pouco mais de um ano da campanha, à qual vereadores – à época da oposição e governistas – aderiram, hoje, estão, como cantou Chico Buarque, cada um no seu canto e em cada canto, uma dor.
A dor do acordo mandado às favas. Da palavra assegurada que serviu para nada. Dito na forma popular: se deram muito mal.
Luiz de Deus, a muito custo, licenciado, também não se preocupou com quem deixou de seguir outro rumo para dar musculatura à campanha da neta. Simplesmente, deixou a cargo da consciência do prefeito interino, Marcondes (PSD) enxergar os vereadores. Marcondes, quando o assunto é este, todavia, é cego.
O vice-prefeito, caso se mantenha à frente da gestão, acha que os parlamentares vão rastejar por seu apoio, esquecendo-se que maior que ele é Galinho (PSDB) que, como é sabido, está de braços abertos para acolher os desaventurados.
Nesse ínterim Luiz de Deus cuida dos músculos, uma ideia muito boa passada quase sem querer para quem deixou tudo e foi atrás de Luiza: melhor cuidar das pernas porque é a única coisa que lhes restam.
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