PAULO AFONSO – A líder da oposição, Evinha (Solidariedade), firmou seu posicionamento contrário à liberação da margem total para a prefeitura suplementar o Orçamento de quase meio bilhão de reais, apresentado hoje na Câmara Municipal.
Para ela, perante as escolhas equivocadas da gestão e a falta de transparência com os recursos públicos já demonstrada, é preciso ter muito cuidado agora, na hora de aprovar o Orçamento.
“Não podemos dar um cheque em branco à prefeitura”
“A gente aprova aqui nessa Casa um Orçamento e nele damos uma suplementação em 100% do valor, ou seja, não fizemos nada aqui porque nisso tem a condição de a prefeitura dispor dos recursos como quiser; não, está na hora de rever e seguir o que diz o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) lá, no relatório, diz que o prudente é autorizar apenas 30%”, pontou Evinha.
O recurso aumenta e os problemas permanecem os mesmos
A vereadora disse ainda que a população não pode correr riscos e ser vítima de uma má gestão dos recursos como ocorre agora com a Saúde, com a falta de verbas para incentivar o turismo e para o esporte:
“Apenas 3,2 milhões para o BTN, muito pouco para o tamanho daqueles bairros, para o tanto de coisa que ainda precisa; temos que garantir dentro desse Orçamento todas necessidades. Que sejam investidos mais recursos na Saúde – falta profissionais; que a prefeitura pague o piso salarial do pessoal de enfermagem e o piso dos agentes de endemias.”
“Não há diálogo”, continuou Evinha: “Como fiscais do dinheiro do povo temos que ter consciência que esse meio bilhão não é da prefeitura, mas do povo, não vamos colocar tanto recurso na mão da prefeitura abrindo mão de fiscalizar.”
Por assessoria parlamentar/Evinha Oliveira.