PAULO AFONSO- É inacreditável, mas em se tratando do governo de Luiz de Deus (PSD) nem tanto.
Com a saída de Luiz Humberto (sem partido) para disputar uma vaga de deputado estadual, especula-se que a administração do BTN será dada ao presidente da Câmara Pedro Macário Neto (União-BA). Ou seja, não há em Paulo Afonso – na prefeitura mesmo- alguém com capacidade que seja leal ao prefeito a quem ele possa atribuir tal gerencia.
A coisa levada a cabo, forma-se uma panela extra de poderes cujo rescaldo será muito promissor para os planos de Macário [que não abriu a boca sobre o assunto] em eleger seu herdeiro. E, consequentemente, se confirmando a renúncia, assume a presidência da Casa, o vice-presidente Zé de Abel (PSD)
Nos bastidores comenta-se que Zé já está tendo “aulas de presidente”. O assunto rural, propriamente das vacas, que ele adora, terá que ser esquecido por ora.
O governo cava mais profundamente sua cova por pura empáfia.
Com a devida vênia, colocar Zé de Abel para enfrentar Jean Roubert (PSD), Marconi Daniel e cia, é desdenhar do Parlamento, e das consequências que advém dessa troca na disputa de 2024.
Corre nos bastidores que, para evitar o destrambelho, Zé de Abel poderia também renunciar ao mandato, assumir dezenas de cargos a mais na prefeitura, e deixar a passagem livre para Leco (PSD).
Nenhuma dessas saídas convergem para coisa que preste.
O ideal é que o prefeito faça um rearranjo na administração, invista em nomes novos, como fez com a Secretaria de Saúde – também indicação de Luizinho- o nome de Adonel Júnior; extermine as ditas secretárias extraordinárias que se mostraram inúteis a um custo altíssimo de, em média, 90 a 100 reais por mês e dê respostas eficientes à grande massa populacional do BTN que, gostem ou não, é outro após a chegada de Luizinho.