PAULO AFONSO – O coordenador do curso de medicina da Univasf, Sidney Correia, está mais otimista quanto à assunção da gestão do Hospital Nair Alves de Souza, pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), e, consequentemente, pela universidade.
Enquanto o imbróglio jurídico permanece – lembrando que o Nair ainda está sob a gestão da prefeitura-, o coordenador tenta efetivar ações laterais que serão importantes para o curso de medicina com a contrapartida para a sociedade pelos serviços que a Univasf pode prestar.
Infelizmente, sem o Hospital, pouco se pode fazer.
Sidney Correia participou de duas reuniões: a primeira com o vereador Gilmario Marinho (Podemos) que fez recentemente denúncias sobre a falta de médicos legistas em Paulo Afonso, e nesta terça-feira 22, ambos estiveram reunidos com a coordenadora do Departamento de Polícia Técnica, Nancy Cavalcanti.
“Foram traçados dois caminhos. O primeiro, é a possibilidade de um convênio entre a Univasf e a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, na qual o DPT é vinculado referente a sessão de órgãos e, eventualmente, de cadáveres de indivíduos que deem entrada aqui no IML de Paulo Afonso; em contrapartida, seria um auxílio por parte do nosso colegiado para a realização de exames histológicos”, explicou Sidney.
O coordenador do curso de medicina, ouvindo o médico legista doutor Luiz, soube que esse tipo específico de exame – para elucidação de mortes por causas naturais-, precisa ser encaminhado para Salvador e demora em média 3 meses para sair o resultado.
“A universidade tem interesse futuramente na instalação do SVO (Serviço de Verificação de Órgãos) assim que nós tivermos o Hospital Universitário formatado em nossa cidade, ou seja, a transformação do Hospital Nair Alves de Souza levaria a que a universidade em conjunto com a Secretaria de Saúde pudesse formatar um SVO em Paulo Afonso” resumiu a pauta, Sidney Correia.
A criação de um SVO elucidaria em pouquíssimo tempo as mortes de causas naturais. Convém dizer que é necessária a mudança na formatação do Hospital para que a Univasf possa realizar concurso público e contratar médicos patologistas.