PAULO AFONSO – De montador de palco a vendedor ambulante, uma cadeia da economia do município está impedida de funcionar desde que o prefeito Luiz de Deus (PSD) assinou, em meados de janeiro, o decreto de nº 6112, proibindo música ao vivo em bares e, consequentemente, suspendendo festas, em razão da alta de casos de Covid-19.
Empresários do setor se disseram surpreendidos e prejudicados com a urgência do decreto que veio sem consenso com eles.
No dia, o secretário de Saúde, Adonel Júnior, foi à imprensa dizer que “se tratava de salvar vidas.”
Nesta segunda 07, empresários foram à porta da prefeitura [recebidos por Coriolano, secretário de articulação política] e exigiram uma conversa com os secretários das pastas envolvidas: Saúde, e Eventos – Dernival Oliveira.
A conversa, pelo que foi anunciado há pouco pela rádio Angiquinho FM, com entrevista de parte deles, ficou agendada para a próxima quarta-feira.
“Seguimos aqui nessa pequena manifestação pacífica sobre esse decreto que o prefeito e o secretário de Saúde achou melhor fazer e a gente acha que não é a situação certa. Não há como as escolas particulares começarem hoje, com mais de mil crianças sem vacina, e nós estamos todos vacinados aqui e vivendo esse bloqueio nos eventos.”
Grosso modo, o teor do empresariado releva que a Covid não vai passar e que a população deve manter os cuidados, porém, eles não podem arcar com tantos prejuízos sozinhos.
Painel com informações Rádio Angiquinho/Carlos Alexandre.
Foto: Carlos Alexandre.