PAULO AFOSNO – A RBN divulgou hoje uma outra versão da morte de Rafael de 31 anos, ocorrida na última sexta-feira 03, cujo dono do supermercado em que a vítima morreu, alega legítima defesa.
De acordo com a versão do dono do supermercado, ele e o rapaz, após o anúncio de um assalto, entraram em luta corporal. A arma do suposto assaltante foi tomada e com ela, o proprietário do supermercado disparou e o matou.
Até agora a Polícia Civil não fez revelações sobre o crime.
A irmã da vítima, Gabriela, em entrevista à RBN, nesta segunda-feira 06, desmentiu a versão.
“Eu acredito que usaram as palavras que quiseram, estão condenando meu irmão, dizendo que “bandido bom é bandido morto”, mas ele não é bandido, ele era pai de família, ele tem uma filha de 7 anos que vai sofrer porque vai crescer sem o pai”, disse.
“Nós vamos defender o nosso irmão”
“Para condenar alguém, é preciso que tenha provas”, segue dizendo a irmã. “Meu irmão foi morto e nós estamos aqui para defender ele, nós vamos defender ele, para condenar alguém é preciso ter provas, eu quero justiça e a verdade.”
A irmã da vítima disse que a versão de assalto ao mercadinho veio porque as pessoas estavam assustadas com a tentativa de assalto que aconteceu no mesmo dia, na Av. Getúlio Vargas, deixando Deca do Ouro baleado.
“Como alguém vai assaltar de bicicleta, sozinho e sem arma?, depois do assalto, fecharam o supermercado e disseram o que quiseram à polícia, aí tem mistério e eu quero a verdade.”
A família de Rafael ainda não pôde sepultar a vítima porque o corpo não foi liberado pelo IML.
Rafael era conhecido como “Grilo”, trabalhou no CPA, disse aida a irmã.
Painel com conteúdo RBN.