PAULO AFONSO – O vereador Gilmário Marinho (Podemos) engrossou o corro do ‘abafa’ contra o presidente da Câmara Municipal, Pedro Macário (DEM) que não se resolve em relação a instalação [ou não] da Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI-, pedida pela bancada de oposição.
O requerimento da oposição contendo 7 assinaturas passou por avalição da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), com relatório do vereador Marconi Daniel (Podemos) solicitando a abertura do processo, porém, o documento está engavetado há mais de um mês.
Gilmário lembrou o tempo em que trabalhou ao lado de Pedro Macário e disse que “não o reconhece mais.”
“O nosso jurídico foi contundente em relação às normas legas para abertura da CPI que esbarra em suas [Macário] mãos. A população nos questiona: “Será que o presidente vai engavetar?”, e vossa excelência eu conheço de tantos anos, e agora estou desconhecendo o seu comportamento, o seu perfil, quando fui assessor no seu gabinete, então eu lembro um dizer da minha saudosa mãe “galinha que acompanha pato morre afogada”, advertiu Gilmário, dando a entender que o “pato” é o prefeito Luiz de Deus (PSD).]
Gilmário diz que fez uma peregrinação pelos três postos de saúde do BTN, e nunca viu tanta falta de planejamento como ocorre na secretaria de Saúde.
“Quando o cidadão vai ao posto e não encontra remédio, bate à nossa porta, e deveria também bater na do prefeito, porque não é possível uma falta de planejamento como a essa a que estamos vendo nessa prefeitura, quando passou a eleição acabou os atendimentos.”
A demissão da médica Jéssica.
“Quando eu tomei conhecimento, achei que fosse o neto do prefeito ou então o filho – apesar de serem grandes profissionais; nós passamos por um momento tão difícil cuja maior dificuldade é contratação de médicos e como o prefeito pode ir na contramão demitindo uma médica?, só por que ela alertou em suas redes sociais que o povo tivesse cuidado para não ir àquela unidade de saúde que estava superlotada, isso é um absurdo!, é uma ditadura.”
Gilmário pediu que o prefeito exonerasse aposentados, como o secretário Joel. “Não tenho nada contra ele ou outro aposentado, mas deixem os bons profissionais trabalharem, isso é uma vergonha!”