PAULO AFONSO – Há dias, o governo municipal vem procurando formas para equacionar os gastos públicos na Saúde, uma vez que o Hospital Nair Alves de Souza ainda não está sendo gerido pela Organização Social e o dispêndio com a unidade ultrapassa a capacidade de liquidez da prefeitura.
O recurso – sempre insuficiente-, para manter o Hospital acaba afetando outras áreas importantes da assistência à Saúde municipal.
Com o Nair não é possível obter saldo positivo, tampouco mantendo o mesmo aparato que a prefeitura precisou montar para receber pacientes infectados com a Covid-19, daí por que as demissões se impõem.
“Nós equacionamos, estamos ainda numa pandemia, só que os números que temos hoje não são os mesmos de 3 meses atrás. A UPA hoje tem um paciente, então eu não posso manter uma estrutura enorme sem quase demanda para atender, porque isso é um custo enorme para o município”, explicou Adonel Jr., secretário de Saúde, em entrevista à Rádio Delmiro FM.
Segundo Adonel, o município está precavido no caso de haver nova demanda de infectados. “Quando fizemos as adequações conversamos sobre essa possibilidade, se houver a necessidade contratamos de novo.”
Painel com produção: Tiago Santos/Rádio Delmiro FM.
Foto: ASCOM/PMPA