PAULO AFONSO – Em mais uma semana, a Comissão de Constituição e Justiça deve, enfim, encaminhar à Mesa Diretora da Câmara Municipal seu parecer sobre o procedimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito –CPI- que, se aprovado, vai investigar com lupas os gastos da gestão municipal com a Pandemia de Covid-19.
O vereador Bero do Jardim Bahia (PSB), desde que se envolveu para valer no convencimento dos colegas sobre a necessidade da CPI, diz que a pressão da sociedade sobre eles é grande.
“É muito difícil colegas, nesse momento nós termos que passar por isso, de abrir uma CPI para investigar o senhor prefeito ou quem faça parte da administração, agora eu não posso esconder da sociedade o que se passou aqui. Uma documentação que nós não inventamos, até porque está registrada no Tribunal de Contas dos Municípios -TCM-, pela prefeitura.”
O vereador lembrou a licitação da qual participaram pai e filho – o filho ganhou, e colocou o carro do pai; de um funcionário subordinado a Val Oliveira, secretário, que locou um veículo no valor de 16.800 mil reais, e, finalmente, de uma documentação da Sedes em que aparecem os nomes de duas secretárias, Ana Clara e Cíntia.
Tudo isso já exposto, sobre o material de pelo menos 9 denúcnias que formam o conjunto da CPI e até o momento a prefeitura não deu quaisquer esclarecimentos.
“Eu não posso esconder da saciedade uma licitação em menos de 24 horas, no mínimo precisa de investigação colegas. Um jurídico me alertou: “A partir do momento em que vocês não têm conhecimento dessas denúncias, tudo bem, mas quando sabem, se não fizerem nada estão prevaricando”; eu fiz uma jura quando assumi o meu mandato e não vou me esquivar, não vou ficar calado.”
Bero voltou a falar que não é mais possível a situação dos pipeiros há 4 meses sem receber salários. “Quem vai pagar por isso é o morador da área rural, foram vários discursos em relação a isso e o prefeito não conserta.”
