PAULO AFONSO – Faz dias a prefeitura está sendo bombardeada por familiares de pacientes que alegam não ter no Hospital Nair Alves de Souza, de responsabilidade da gestão, medicamentos considerados básicos.
Há cerca de duas semanas o pai de uma garota disse que levou a criança com febre e no Hospital, não teve como a filha ser medicada porque faltou dipirona.
Na semana passada, familiares de dona São Pedro de 96 anos, alegaram que precisaram comprar Losartana numa farmácia, porque a idosa sofria com a pressão alterada e não tinha a medicação no Hospital.
Sobre a situação de dona São Pedro, a prefeitura respondeu:
A direção do Hospital Nair Alves de Souza (HNAS) reforça que a paciente São Pedro, que esteve internada na unidade de saúde até o dia 12, quando foi transferida para Salvador, recebeu toda a assistência necessária, enquanto aguardava a regulação para a cirurgia de fratura do fêmur.
A regulação da paciente para o Hospital Manoel Victorino, em Salvador, foi realizada em um UTI móvel, com todo o aparato para sua remoção. Vale ressaltar que familiares da paciente enviaram agradecimento pelo atendimento prestado pela Prefeitura de Paulo Afonso, por meio da Secretaria de Saúde, todo o tempo que a paciente esteve internada na unidade hospitalar.
O seu caso necessita de um procedimento específico, que não é ofertado no HNAS. Devido a sua idade avançada, 96 anos, a regulação teve dificuldade no envio da paciente para outras unidades de saúde em outras cidades, que apresentaram restrições para o recebimento da idosa.
O HNAS reforça que não houve falta de medicação para o tratamento da pressão, bem como nenhum outro. O que baliza o uso ou não de medicamentos é a conduta médica e no prontuário da mesma havia prescrição de medicação caso a mesma necessitasse, como por exemplo a de pressão, que não necessariamente era a que a paciente utilizava por conta própria.
A direção do Hospital Nair Alves de Souza ressalta que está disponível para prestar todas as informações sobre os pacientes da unidade de saúde e solicita aos familiares e/ou interessados, que entrem em contato com a unidade hospitalar para que os fatos sejam repassados com fidelidade.
Painel com informações ASCOM/PMPA
