PAULO AFONSO – Na última sexta-feira 16, os tratores da Secretaria de Infraestrutura dirigiram-se à Fazenda Chesf para derrubar moradias e construções de famílias que pobres, como bem lembrou o repórter Gil Leal.
Diga-se de passagem que, construções de endinheirados e amigos de políticos, construídas sob a mesma ilegalidade, arguida pela prefeitura, não receberam a visita.
Presente à tentativa de desmoronamento, o vereador Jean Roubert (PSD), classificou de “extrema” atitude da prefeitura. Só Jean?
O vereador, que é governista, volta e meia desfere tabefes no governo com luvas de pelica, recorrendo às leis.
Ocorreram em duas oportunidades, antes de sexta. Na aprovação de dois projetos de lei no Legislativo, cuja orientação do líder da bancada, Leco (PSD), era de reprovação sumária: torna atividades de academias e afins essencial [Marconi Daniel (Podemos)] e a divulgação dos nomes dos vacinados contra a Covid de Evinha Oliveira (Solidariedade).
Houve estremecimento, mas os argumentos de Jean que foram legítimos e, de resto, não feriram a imagem do prefeito, salvaram seu pescoço.
E assim o segue vereador mirando a guilhotina e conseguindo manter distância. Contudo, vindo à baila no Legislativo a história dos terrenos – aqueles vendidos sem que os verdadeiros donos soubessem-, entretanto, não se sabe até quando.
