PAULO AFONSO – Em entrevista à Rádio Angiquinho FM, nesta quinta-feira (08), a vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade), adiantou que vai pedir à Comissão do Hospital Nair Alves de Souza, formada na Câmara Municipal, para acompanhar o processo de transição de gestão da unidade que, agende uma conversa com o prefeito Luiz de Deus (PSD).
Evinha, Marconi Daniel (Podemos) Leco e Jean (PSD), estiveram em Salvador, na última terça-feira (06), reunidos com o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, para tratar dos empasses que envolvem o Nair, uma vez que a Ebsehr, empresa do governo federal que administra hospitais, disse que não vai assumir a unidade de Paulo Afonso.
E, por seu turno, a única solução da prefeitura é transferi-lo para administração de Organização Social.
“Ele [Vilas-Boas] nos deu o exemplo do Hospital de Seabra/Bahia, que tem 101 leitos, 10 de UTI e custa ao estado 2,2 milhões por mês; enquanto o Nair sem UTI gasta 3,7 milhões. Então, segue dizendo o secretário: “como é que eu vou colocar mais dinheiro no Hospital em que eu vejo que o recurso não está sendo gerido de forma correta, que o dinheiro está indo pelo ralo” contou Evinha.
“Vilas-Boas foi claro que entende haver má gestão do recurso público”, acrescentou a vereadora, exemplificando em seguida:
“Valores altos de medicamentos, de insumos, valores desordenados de salários também; eu acredito que a prefeitura pegou o Nair e não fez uma auditoria para saber quantos funcionários eram necessários e quanto pagar de salários. Por exemplo: a gente tem enfermeiros que ganham x, enquanto outros xx, ou seja, não há uniformidade nisso. ”
Um Hospital regional para Paulo Afonso.
“De acordo com Fábio tudo é possível, mas ele nos informou que não tem porque fazer um outro hospital em Paulo Afonso já que possuímos o Nair e também temos o Hospital do Município, mas que devemos melhorar a gestão desses recursos. ”
Evinha disse ainda que o secretário do estado já teria convidado à prefeitura para conversar sobre os valores que estão sendo gastos no Nair.
“Perguntei sobre os 45 milhões ajuizados pela Chesf, pois a estrutura do Nair está deteriorada, e ele mais uma vez disse que a questão [do recurso] deve ser licitada pela prefeitura. ”
Daí por que, segue informando a vereadora, o próximo passo é conversar com o prefeito.
“Nós vamos promover as reuniões que sejam necessárias, nesse caso, agora, com o prefeito, e mais: além de escutar é preciso ter ação concreta.”
Por assessoria parlamentar.