PAULO AFONSO – É absolutamente arriscada a manobra do Progressistas que, nessa suposta aliança com o prefeito Luiz de Deus (PSD), ficou sem o ativo principal que, na política, sela o destino das parcerias: o emprego.
O PP está numa seca brava, sem um empreguinho para chamar de seu, e sabendo com toda certeza que, basta ao prefeito o ex-deputado José Carlos Aleluia (DEM) dá um aceno, e tudo vai para o ralo, tenha ele assegurado alguma coisa aos novos parceiros ou não.
Mesmo assim, o partido imita a Mara Maravilha “Não faz mal, eu tô carente, mas eu tô legal.”
Finge participar de um governo que, por seu turno, finge que se importa.
O emprego de Val
Todos os dias Luiz de Deus escuta de seus conselheiros íntimos [diferente do “Neguinho da Embasa”] que Val é uma pedra de tropeço, que urge demiti-lo.
Essas vozes roucas de tanto repetir a ladainha, apelam também por uma minirreforma que, se acontecesse, abarcaria o Progressistas.
Essas mesmas pessoas estão em pé de guerra com a contratação do tal turismólogo, e no que dependesse deles, Nino Rangel iria na mesma revoada que levará o cargo de Val.
Ocorre que, mais pedra de tropeço do que essas citadas acima é o ocupante da cadeira de prefeito, o homem não mexe, não muda, insiste em manter a prefeitura exatamente como está.
O que não é nada animador para o Progressistas, que precisa do movimento contrário.