PAULO AFONSO- Se avolumam denúncias de fura-fila contra o processo de vacinação da prefeitura em razão da falta de transparência.
Por exemplo: a população não sabe que os Conselheiros Tutelares são da área de Saúde. Que assistentes sociais – idem.
Eis que esses profissionais estão sendo vacinados, mas não estão discriminados na publicidade oficial.
No Brasil tem um ditado conhecido: onde passa um boi, passa a boiada.
Outro detalhe que chama atenção: de repente, advogados que não saem dos gabinetes passaram a fazer visitas. Convém dizer que, profissionais que estão na linha de frente do enfretamento à pandemia precisam ser vacinados. Um pretexto e tanto.
O governo, tivesse a intenção de tirar qualquer suspeição sobre o processo, faria o correto: divulgaria a lista de quem tomou a vacina, mas prefere sempre o caminho da suspeita.
Mais cedo, consultamos a Secretaria de Desenvolvimento Social, sobre quantos profissionais lotados lá foram vacinados?
Não tivemos respostas de quantos, mas da resolução que permite que assistentes sociais sejam vacinados.
O que diz a Ascom:
A Prefeitura de Paulo Afonso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, enfatiza que a Resolução CFESS nº 383/99 inclui o Assistente Social como profissional da saúde, e assim tornando-o apto a ser vacinado contra a covid-19.
Desde o início da pandemia, esses profissionais também estão na linha de frente contra o novo coronavírus, com as visitas domiciliares, plantões nas barreiras sanitárias e nos PSF’s, entre outras atividades.
Ressaltamos que de acordo com o Decreto nº 10.282, de 20 de março de 2020, que regulamenta a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, os serviços da Assistência Social são considerados serviços essenciais e, portanto, não podendo ter o atendimento suspenso. Desta forma, a Assistência Social vem trabalhando lado a lado com a saúde no combate a covid, com orientações, distribuição de máscaras nas feiras livres e regiões periféricas, atendimento socioassistencial a população em vulnerabilidade, bem como o fornecimento de refeições diretamente nas comunidades, entre outras ações, não medindo esforços para garantir o acesso das pessoas em vulnerabilidade social às políticas públicas.
A gestão pública municipal reforça que vem trabalhando com lisura e transparência, traçando as suas atividades dentro desses conceitos, inclusive nas ações de combate à covid-19.
Na última segunda-feira o governo tentou de forma desesperada barrar o projeto de lei da vereadora Evinha Oliveira (Solidariedade) que visa esclarecer justamente se houve e, noutra ponta, evitar que haja fura-fila em Paulo Afonso.
Foi derrotado.
A vereadora recebeu denúncias de que, não apenas assistentes sociais, mas advogados e pessoas ligadas a políticos graúdos estariam sendo vacinadas, em detrimento dos idosos.
Não obstante, as pessoas reclamam que faltam vacinas.
A prefeitura também respondeu:
“De auxiliar de limpeza a médico – trabalhadores da Saúde-, estão contabilizados.