PAULO AFONSO – No dia 13 de março, a família de Maria Aparecida, de 47 anos, foi chamada para ir ao necrotério e pegar o que sobrou do corpo dela, após sofrer um homicídio por bala de fogo, e ter o corpo jogado na pista, às margens da BR-110, nas proximidades dos sem-terra.
Passados todos esses dias, a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) ainda não deu quaisquer esclarecimentos sobre o crime. O que existe é o desespero de familiares para que a barbaridade não seja esquecida.
Neste fim de semana, o que aconteceu no povoado Cacique, próximo ao local do crime de Maria Aparecida, falta palavra para definir tamanha a covardia.
Dona Francisca, foi tentar socorrer o esposo, que estava sendo atacado por dois bandidos – atingido com uma coronhada na cabeça-, foi atingida com um tiro na cabeça.
Levada ao Hospital Nair Alves de Sousa, no sábado ainda, precisou ser transferida para Petrolina-Pernambuco, e lá, infelizmente, não resistiu.
A família de dona Francisca está devastada.
A Polícia Civil investiga o crime, ainda não há pistas.
A sociedade, mais uma vez está assaltada, perplexa e dolorosa.
Foto: reprodução/Rádio Bahia Nordeste.