PAULO AFONSO – O que seria feito do grupo dos deuses se em vez do dia 15 de novembro, fosse hoje, 30 de março, a eleição municipal?
Como gosta de brincar o repórter Gil Leal, “pega a rural aí”, não sobraria pedra sobre pedra. Luiz de Deus (PSD) reeleito em 2020, seria derretido nas urnas, e Mário Galinho (PSDB) ganharia com tanta folga que, ficaria chocado.
Passados quase 90 dias de gestão, àqueles poucos votos que decidiram a favor de Luiz sabem hoje, de forma dolorosa, que nada, rigorosamente nada, do que foi prometido ganhou relevo na gestão real.
Luiz de Deus continua com o mesmo secretariado, muito seguro em sua fazenda, e os pauloafonsinos à deriva.
805 votos de controvérsia seriam pulverizados pelos milhares a mais que Mário teria.
A oposição ainda bate cabeça, mas tem a favor o tempo. Passa rápido.