PAULO AFONSO- Até o fim de semana, o município registrava 29 casos. Atualizado o boletim nesta segunda 1° de junho, subiu para 34, somando mais cinco casos positivos de coronavírus.
O fato é que o prefeito Luiz de Deus (PSD), pressionado pelo setor lojista cedeu. Autorizou o funcionamento do comércio e, consequentemente, a cidade atrai milhares de pessoas.
Depois do intenso movimento no último fim de semana, da constante aglomeração nas filas da Caixa e lotéricas [e fora das lojas] a prefeitura precisa rever se o aparato que montou para receber pacientes com covid-19, além do sistema de saúde destinado a outras doenças vão segurar o rojão.
“Eu nunca vi tanta gente no centro de Paulo Afonso como sábado e hoje, segunda, parece até que não existe mais coronavírus e as pessoas não se dão conta que o número só aumenta assim como as chances de alguém ser infectado”, comentou um leitor do Painel, que pediu o sigilo da fonte.
Contudo, há de se observar o seguinte: o movimento desses dias foi fundamental para garantir o emprego de muitos trabalhadores do comércio. Pois, se não há um faturamneto no patamar ideal, porque correlata à pandemia existe a crise financeira, dá pelo menos para pagar a folha salarial e manter o lojista no oxigênio.
Falta ainda mais clareza no que diz respeito à ocupação dos leitos do Hospital de Urgência Covid-19, das enfermarias etc., o que passaria mais tranquilidade à população.
Em tempo: desse total de infectados, 12 se recuperaram e dois pertencem a outros municípios, ficando 20 pessoas ativas.