SANTA BRÍGIDA– O presidente do Consórcio Interfederativo de Saúde Regional, que administra a policlínica regional de Paulo Afonso, prefeito Gordo de Raimundo (PT), disse agora há pouco à RBN que, os municípios pactuados [em sua maioria] não têm condições de arcar com a logística para transportar os pacientes neste tempo de coronavírus.
Desde a última reunião do consórcio realizada em Paulo Afonso, no auditório do Edson Teixeira com a presença de quase todos os prefeitos, ficou decidido pelo fechamento da policlínica em virtude dos novos protocolos que precisariam ser adotados em todos esses municípios, mas cuja estrutura ainda não estava pronta.
A prefeitura de Paulo Afonso sofre pressão forte da comunidade local pela reabertura, mas como explicou Gordo, “a decisão é colegiada”.
“Existe um protocolo que a Secretaria de Saúde do estado colocou que os municípios precisam atender: reduzir em 50% os números de pacientes; os veículos teriam que passar por uma inspeção, ser revestidos, disponibilizar álcool em gel, ter termômetros [aquele infravermelho em todos os transportes], antes de embarcar os pacientes em cada município eles teriam que ser avaliados, enfim, uma nota técnica que naquele momento os municípios não estavam em condições de atender, por isso o consórcio de Paulo Afonso, mas também de mais oito consórcios Bahia afora, optaram por não abrir”, explicou Gordo.
Gordo adiantou também que no próximo dia 29, em nova reunião com os municípios pactuados, pode haver uma nova resolução pela abertura da policlínica.