PAULO AFONSO – Mais cedo, o radialista Anderson de Souza fez uma observação: “Saí do Espírito Santo, passei por várias cidades até chegar em Paulo Afonso, e nas barreiras sanitárias só perguntaram de onde eu vinha?, eu não precisei descer, não fizeram, não me olharam para ver se eu tinha alguma coisa, febre por exemplo.”
Outra moradora de Paulo Afonso, na condição de sigilo, disse ao Painel que chegou aqui, passou quase duas horas numa fila infernal e na barreira sanitária só lhe perguntaram de onde ela vinha e se queriam que lhe pusesse água sanitária no carro.
Eis que é assim na prática que funcionam as barreiras sanitárias. Fica ao gosto e à responsabilidade individual, entrar na cidade e procurar os centros de triagem para saber se está infectado.
Elas apenas conseguem formar filas enormes, mas cuja eficácia em restringir a entrada de pessoas que, possivelmente, estejam infectadas não existe.