PAULO AFONSO – Ao declarar apoio à pré-candidatura a prefeito de Anilton Bastos (Podemos), a despeito do entendimento de Luiz Neto, pré-candidato a prefeito do partido, consequentemente daqueles que defendem que o PT tenha candidatura própria a fim de construir uma história diferente, e por outro lado, de uma liderança como o deputado estadual Paulo Rangel, que classificou o apoio de “golpe”, palavra caríssima ao PT, o presidente do Diretório Municipal, Sérgio Ricardo contratou uma grande tempestade que, a bem da verdade, já sacode o partido em suas entranhas e agora ganha a praça.
O PT se mostra numa inusitada bagunça e desunião até para o seu padrão local, que surpreende zero partidário.
É absolutamente constrangedor para usar uma palavra amena, que um homem do perfil de Luiz Neto, mantenha uma pré-candidatura que não consegue sequer o apoio do presidente do partido. Tampouco é bonito ver que lideranças históricas do partido, fundado a partir do engajamento deles, não consigam impor ao PT, o mínimo de temperança ante o entrevero que corrói seu patrimônio de lutas. Sublinha a mensagem que no PT cada um cuida do próprio umbigo.
Como após toda tempestade espera-se a bonança, a briga deflagrada com acusações de todos os lados, pode servir para unificar um dos partidos mais importantes da política regional.
Com o que se tem para hoje, se impõe uma questão: como está, quanto vale o apoio do PT?
Em tempo: mirem-se na situação do vizinho. Será que o nome de Cícero Moraes foi unanimidade? Mas um sapo engolido aqui e outro ali, tormou o PT forte. Hoje é preciso respeitar.
